Puma GT

A origem da marca Puma está nas pistas de corrida. O projetista Rino Malzoni foi quem desenvolveu, em 1964, o protótipo do veículo que se consagrou vitorioso em 5 corridas do ano, sendo a primeira em Interlagos, no GP das Américas. O carro foi posteriormente batizado de Malzoni.

A ideia central do desenvolvimento dos veículos sempre foi a mesma: confeccionar a carroceria com desenho aerodinâmico e utilizando a fibra de vidro, material bastante leve. Essa carroceria era montada sobre a plataforma de um veículo de passeio já existente, fazendo modificações e acertos no motor e suspensão para alcançar um desempenho esportivo. O acabamento interno sempre foi condizente com essa proposta.

O carro Malzoni GT, utilizado até então nas pistas de corrida, foi rebatizado de Puma GT em 1966. Recebeu uma série de refinamentos em seu desenho, como novos para-choques, alongamento da traseira, novos painel, lanternas e faróis.

Chegou a ser premiado pela revista Quatro Rodas como o melhor projeto de carro brasileiro. Foram comercializadas poucas unidades devido à venda da DKW para a Volkswagen, encerrando a produção da plataforma utilizada para fabricá-lo. Foram vendidos cerca de 170 veículos.

Essa receita viabilizou a produção do carro Puma por quase 30 anos e, agora, tenta ser novamente utilizada pelos modelos atuais. Os primeiros, chamados Puma GT, eram conhecidos por Puma DKW, devido à origem da mecânica. Os GT e GTE seguintes ficaram famosos pelo apelido Puma Tubarão. Já os modelos com motor de 4 cilindros são chamados de Puminhas.

Por utilizarem peças de carros que tiveram grandes vendas no Brasil, como o VW Fusca e o Chevrolet Opala, as peças para reposição são relativamente fáceis de encontrar. A carroceria, por ser de fibra de vidro, pode ser consertada por empresas especializadas nesse material. Além disso, ainda existem carroceiras inteiras (da época de fábrica) disponíveis à venda.

Assim, muitos colecionadores ainda conseguem manter o visual de seus Pumas dignos de apreciação por muitos admiradores, podendo até mesmo serem utilizados no dia a dia sem problemas.

O Puma GT é um automóvel esportivo brasileiro fabricado no Brasil nos anos 60, tendo sido o primeiro modelo a ser produzido com a marca Puma. Em seu período inicial de fabricação, em 1967, usando chassis e mecânica da marca DKW, por esta razão os primeiros pumas ficaram posteriormente conhecidos como Puma DKW.

A Puma Veículos e Motores Ltda produziu aproximadamente 170 destes automóveis, e estabeleceu um conceito que utilizou até 1985: projetar e fabricar carroceria em fibra de vidro, montar esta carroceria sobre plataforma de veículo de passeio, com motor e suspensão modificados para melhor desempenho e agregar um acabamento compatível com um carro de proposta esportiva. Este conceito, além de manter o automóvel em produção durante 20 anos, viabilizou a criação de um fabricante brasileiro de automóveis e caminhões.

Com o fim das atividades da Vemag, o Puma GT passou a ter chassis de Karmann Ghia e mecânica Volkswagen a partir de 1968. Esta segunda versão do Puma GT a versão 1500, conhecida como P2, foi fabricada entre março de 1968 e 1970, também com motor e suspensão modificados para melhor desempenho e uma carroceria completamente redesenhada, mais moderna. Tinha como inspiração o Lamborghini Miura.

Este modelo inaugurou as linhas gerais da Puma, que foram mantidas até o final de sua produção, em 1995.

Os Pumas GT da segunda geração e os primeiros GTE são popularmente chamados de “Puma Tubarão”, devido ao desenho da dianteira.

Em 1966 surgiu o Puma GT (DKW), baseado no Malzoni GT, com retoques estéticos e qualidade geral melhorada.
Em 1968, A carroceria foi completamente redesenhada, foi chamada de P2 (projeto 2), a plataforma Karmann Ghia 1500 substitui a plataforma DKW, cuja fabricação foi interrompida após a aquisição da DKW pela Volkswagen.
Em 1970, o Puma GT é substituido pelo Puma GTE.